
Segundo a denúncia do MP, José Claudinei Messias, na época em que era presidente da Câmara de Ourinhos, com a ajuda do contador José Cláudio Ribeiro, desviou e se apropriou, em proveito próprio e alheio, de dinheiro público do Legislativo. Da mesma forma, o vereador Osvaldo Barbosa, também com a ajuda do técnico, teria feito vários desvios em espécie na “boca do caixa”. De acordo com o Ministério Público, os recursos eram utilizados como se a Câmara fosse um “banco particular”. As investigações apontaram que o dinheiro era levado a Barbosa e Messias pelo contador para pagamento de despesas pessoais. Quando os envolvidos percebiam que o rombo na conta do Legislativo era alto, providenciavam alguns depósitos.
Há algum tempo o Ministério Público e o Tribunal de Contas investigam as contas da Câmara. No ano passado, uma ação denunciou vereadores e empresários do ramo de informática por transações ilícitas e fraudulentas.
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Consta na denúncia que os envolvidos simularam várias vezes a compra de produtos para a Câmara, principalmente de informática, usando até mesmo notas frias. Os créditos não oficiais depositados na conta da Câmara na Caixa Econômica Federal somaram mais de R$ 3 milhões. “Em resumo, usavam o dinheiro público ao seu bel prazer, como se efetivamente fossem proprietários dos citados valores”, diz o promotor na ação.
O ex-presidente Oswaldo Barbosa também é acusado de desviar R$ 6 mil da Câmara para pagar o advogado Tito Costa, que o defendeu numa ação eleitoral.
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